O Sindicato dos Urbanitários de Pernambuco – Sindurb-PE (representante dos trabalhadores da COMPESA), a Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste (FRUNE) e o movimento popular realizaram no dia 13 de dezembro um ato político contra a privatização da Compesa.
O Sindurb-PE, a FRUNE e o movimento popular são contra a Parceria Público Privada (PPP) na COMPESA por entenderem que representa uma nova modalidade de privatização. Todos lembram a revolta da população pernambucana em razão da privatização da CELPE e das abusivas tarifas de energia cobradas desde então pela CELPE, gerando indignação em toda a sociedade. Com a COMPESA, a situação será a mesma, as tarifas de esgoto serão elevadas.
Segundo Edvaldo Gomes, Presidente da FRUNE, se a COMPESA for privatizada, a população de baixa renda será a maior vítima. “Quem não puder pagar terá seus serviços cortados ou o acesso dificultado, não existirá responsabilidade social, o que existirá será a busca do lucro fácil”, alerta Gomes. O saneamento é um segmento da infraestrutura do Estado que tem relação com a saúde pública, inúmeras doenças (como filariose e leptospirose) são transmitidas quando não existe saneamento básico. Portanto, é um serviço de extrema relevância para a saúde da população.
O Sindurb-PE, a FRUNE e o movimento popular defendem a Parceria Público-Público, como o saneamento integrado nos bairros de Mustardinha, Mangueira e outros, em que a Prefeitura do Recife e a COMPESA promoveram o saneamento ambiental naquelas localidades, proporcionando saúde e qualidade de vida aos moradores destas comunidades. Através da Lei 11.107/2005, podem ser constituídos os consórcios públicos entre Governo do Estado (COMPESA) e prefeituras, formalizados os contratos de programa com as ações necessárias para a realização dos serviços e a busca da universalização dos serviços de saneamento.
Fonte: Sindurb-PE
Companheiros do STIPDASE-PB,
Mais uma vez queremos despertá-los para o uso das PPP’s nas empresas de saneamento, ou seja, uma forma legal e maquiada de se fazer privatização. Esse tema mais uma vez vem nos atormentar, pois há uns meses atrás, explodiu o início da privatização da CASAL (Alagoas) e agora no nosso estado vizinho de Pernambuco.
Ora, vejam que em breve começarão a discutir aqui novamente: “E por que na Paraíba não? Lembrem-se que no ano passado derrotamos o processo de uma PPP que se instalaria em Patos. Enfim, é importante ficar sintonizado no assunto, porque caso isso venha se discutir novamente na CAGEPA ou por pessoas oportunistas interessadas em beneficiar-se, estaremos prontos para mais uma batalha.